A fissura anal é um corte na região do canal anal que pode se tornar crônico quando não cicatriza. A cirurgia é indicada quando a dor é persistente e o músculo do esfíncter permanece contraído, impedindo a recuperação espontânea.
O objetivo do procedimento é permitir que a região cicatrize de forma definitiva.
É indicada nos casos em que a fissura não cicatriza após tratamento clínico, quando há dor intensa e recorrente, sangramento frequente, espasmo do esfíncter interno ou sinais de cronicidade como bordas endurecidas e papila hipertrófica.
Inclui avaliação clínica, exames pré-operatórios e jejum conforme orientação. Pode ser necessário suspender certos medicamentos, como anticoagulantes. O paciente deve estar acompanhado.
A técnica mais comum é a esfincterotomia lateral interna, na qual o músculo do esfíncter interno é cuidadosamente relaxado, de forma a reduzir a pressão local e permitir que o corte cicatrize.
O procedimento é rápido e realizado sob anestesia.
É normal sentir leve desconforto nos primeiros dias e a dica para minimizá=los são banhos de assento, hidratação adequada e alimentação rica em fibras favorecem a cicatrização.
O retorno às atividades leves costuma ser rápido.
O alívio da dor geralmente é perceptível já nos primeiros dias após o procedimento e a cicatrização definitiva ocorre nas semanas seguintes.
A taxa de sucesso do procedimento é alta e reduz significativamente o risco de recorrência.
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