O que é a Constipação Intestinal Crônica

A constipação intestinal crônica, popularmente conhecida como prisão de ventre, é uma condição caracterizada pela dificuldade persistente de evacuar ou pela redução na frequência das evacuações (geralmente menos de três vezes por semana) acompanhada de esforço excessivo, fezes endurecidas ou sensação de evacuação incompleta.

Na maioria dos casos, está relacionada a hábitos alimentares inadequados, baixa ingestão de fibras e líquidos, sedentarismo ou alterações na motilidade intestinal.

Em alguns pacientes, porém, pode haver causas secundárias, como distúrbios hormonais, uso de medicamentos ou doenças do cólon e do reto.

Sintomas

Os sintomas da constipação intestinal crônica podem variar em intensidade e frequência, mas incluem:


  • Dificuldade para evacuar, mesmo com vontade
  • Fezes ressecadas e fragmentadas
  • Esforço excessivo durante a evacuação
  • Sensação de evacuação incompleta
  • Dor ou distensão abdominal
  • Desconforto anal e, em alguns casos, fissuras ou hemorroidas decorrentes do esforço


Além do desconforto físico, a constipação pode afetar o bem-estar geral e a qualidade de vida do paciente, interferindo na alimentação, no humor e na rotina diária.

Diagnóstico

É feito por meio de avaliação clínica detalhada, incluindo histórico dos hábitos intestinais, alimentação, uso de medicamentos e presença de sintomas associados. Além disso, o coloproctologista pode solicitar exames complementares para excluir causas orgânicas, como:


  • Colonoscopia, para avaliar a mucosa intestinal e descartar lesões
  • Exames de imagem (como trânsito colônico e defecografia), para investigar alterações anatômicas ou funcionais
  • Testes de motilidade intestinal e de função anorretal, quando há suspeita de disfunção do assoalho pélvico


Essas investigações ajudam a diferenciar a constipação funcional (sem causa estrutural) das formas secundárias, orientando o tratamento mais adequado.

Estratégias para restaurar o ritmo intestinal

O tratamento da constipação intestinal crônica depende da causa e da gravidade do quadro, podendo envolver mudanças de estilo de vida, medicamentos e terapias específicas, dentre as principais medidas estão:


  • Aumento da ingestão de fibras (frutas, verduras, legumes e cereais integrais)
  • Hidratação adequada, com consumo regular de água ao longo do dia
  • Prática de atividade física, que estimula o funcionamento intestinal
  • Educação intestinal, com criação de rotina para evacuação
  • Uso controlado de laxantes, apenas sob orientação médica
  • Tratamentos fisioterápicos, como biofeedback, quando há distúrbios na coordenação muscular da evacuação


Em casos mais graves ou refratários, o coloproctologista pode indicar tratamentos farmacológicos específicos ou, raramente, intervenção cirúrgica.

O papel do coloproctologista no manejo dessa condição qualidade de vida

A constipação intestinal crônica é uma condição que tende a se manter se não houver mudança de hábitos e acompanhamento adequado, por isso o acompanhamento periódico com o coloproctologista é essencial para ajustar o tratamento, prevenir complicações e garantir o equilíbrio da função intestinal.



Com orientação adequada e cuidados contínuos, é possível restabelecer o ritmo intestinal e melhorar significativamente a qualidade de vida.

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